27 de mai. de 2014

Vida e Viagens


Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas...E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada. É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence. E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É consequência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.
É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...
Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro.
Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.

(Pe. Fabio de Melo)

Que possamos diminuir o peso desnecessário para enxergarmos outras necessidades além das  nossas.

Um abraço carinhoso em toda gente atitude desta amiga!


9 de mai. de 2014

À Todas as Mães!


Que Deus as abençoe e as proteja poderosamente.
Que não só neste dia, a alegria seja múltipla em suas vidas.
Que tenham sempre o agradecimento e o afago de seus filhos.
Que estes mereçam delas, todo o amor e todas as lágrimas derramadas.
E que elas sejam gratas a Deus por tão linda dádiva:
A DE SER MÃE.

MÃE,
Obrigada por tudo que tens sido pra mim
mesmo à distância dos olhos.
Obrigada pelas palavras de carinho e aconchego.
Por ainda chamar-me de sua princesa.
Por amar-me sem medidas e sem cobranças.
Agradeço-lhe por tudo
eternamente.
TE AMO MÃE!

À você que é MÃE:
PARABÉNS PELO SEU DIA!

Lu Nogfer