31 de out. de 2014

Um Louco Amor

Quando à conheci tinha 16 anos. Nós fomos apresentados em uma festa, por uma pessoa que se dizia ser meu amigo. Foi amor a primeira vista.

Ela me enlouquecia. Nosso amor chegou a um ponto que eu não conseguia viver sem ela. Mas era um amor proibido. Meus pais não a aceitavam.


Fui repreendido na escola e passamos e nos encontrar às escondidas. Mas eu não aguentava mais, estava louco.


Eu a queria, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me separassem dela. Eu a amava.


Por ela, bati o carro quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã. Estava louco, precisava dela.


Hoje tenho 39 anos; eu estou internado em um hospital, eu sou inútil e vou morrer abandonado por meus pais, meus amigos e....por ela.

Querem saber seu nome? Cocaína
A ela eu devo meu amor, minha vida, minha destruição e minha morte.
(Freddie Mercury)

Este texto foi escrito por ele pouco antes de sua morte por AIDS em 1991


Farokh Bulsara nasceu em 5 de Setembro de 1946, na ilha de Zanzibar. Faleceu em 24 de Novembro de 1991 em sua casa, Londres.





Li esse texto aqui e não sei se é verdadeiro com relação a autoria. Porém,  pelo contexto que sabemos o quão verdadeiro é na vida de muitos, achei que deveria partilhar.


Um forte abraço em toda gente atitude!
Se cuidem...

PS:Post programado para 01/11.


29 de out. de 2014

Só Para Descontrair...

Você tem medo do canto da coruja ou até mesmo, dela?
Os supersticiosos morrem de medo! Dizem que o canto, agoura, que se ver uma, a tal hora, acontece sei lá o quê, e coisa e tal...
Desculpe-me, mas acho bobagens. Não acredito em superstições.

Neste mix de mistério e complexidade, o mais interessante, é que, se por um lado, as tais aves noturnas, arrepiam alguns, por outro lado, elas fazem lembrar, carinho, aconchego, mimo...

Não é de corujas que são chamadas as mães que vivem elogiando os filhotes; as madrinhas que mimam os queridos afilhados e etc?!

E não para por aí não, elas traduzem várias expressões como:
Fulano é feio feito uma coruja, ...é quieto feito uma coruja, ...é esperto feito uma coruja... e por aí vai.

Essa história toda sobre coruja, é tão somente para contá-los que corujas me fazem lembrar a infância...

Eu tinha um medo terrível do canto delas, por não saber o que era aqueles piados tenebrosos, durante à noite. Uma coisa meio assim: Uuuu! Uhruuu! Uhuuuu!  Não riem do meu pio, gente!rs

Aquilo ia madrugada a dentro, tenebrosamente. Gente, era tão assustador! E a bobinha aqui, nem queria saber o que era. Tinha até medo de perguntar no dia seguinte. É que por vezes, a dúvida é menos cruel que a certeza.

Eu pensava que poderia ser "o homem do saco"; "a bruxa que pegava crianças choronas pra fazer sabão" e sei lá mais o quê, que os adultos tinham a infeliz mania de inventar, pras crianças os obedecerem. Minha mãe, não. Ela usava um chinelo, mesmo. Porém, meus irmãos mais velhos, bem mais velhos!(Eu sou a penúltima de nove. Imagine!rs)
Mas voltando, os meus irmãos me enchiam de medo. E se eu contasse sobre aquele canto meio bicho, meio gente, certamente, eles me colocariam mais medo ainda. Irmãos fazem dessas coisas, um com o outro. É normal.

Depois que resolvi, perguntar a minha mãe, (à sós- detalhe rs)  qual era a origem daquilo que aos meus ouvidos, soava como gritos,  ela me contou com toda a delicadeza do mundo, sobre as corujas. Que eram bichinhos lindos e normais da natureza de Deus e que eu não precisava ter medo algum. Então, mesmo sem nunca ter visto uma ao vivo, não tive mais medo.

Uma criança aos oito anos mais ou menos, nunca ter visto uma coruja? Eu também acho estranho, mas as aves noturnas, principalmente as corujas, pelo o que soube delas, ficam camufladas ao dia e raramente, as vemos.

Vemos as corujas, nos livros da escola ou em outra gravura qualquer, mas não é a mesma coisa de se ver ao vivo. Quando vi uma, pela primeira vez, fiquei apaixonada pelo olhos expressivos que elas tem.
Estava intacta com aqueles olhões tesos e ao mesmo tempo, curiosos. Não me passou nenhum perigo!
Poderíamos comparar as corujas, a algumas pessoas, que observam tudo com a sabedoria do silêncio.

Por hoje, é isso, gente atitude.
Esse foi mais um pedacinho da Lu, quando criança, só para descontrair.
Já contei aqui, tantas coisas sobre a minha infância, que decidi criar um marcador. rs

E se você sabe algo interessante sobre as corujas, fique a vontade para nos contar, pois também gostaríamos de saber. rs

Um forte abraço, desta amiga!

PS:Post programado para 29/10
Já,já passo pra conferir...

25 de out. de 2014

Com a Palavra: Alcides Vieira

Brasil, um país de todos

 No princípio eram os índios
Depois vieram os europeus e trouxeram os negros.
Aí veio um rei e trouxe uma biblioteca
Trouxe também o saneamento básico e a sífilis.
Chegou depois a independência com uma história mal contada
De um grito às margens do Ipiranga.
Velho morreu o império 
E vieram os republicanos.
Com eles: Vargas, depois ARENA e MDB. 
No fim de uma ditadura
Fez-se os revoltados do PT.
Se foi antes ou depois, não sei
Mas me lembro de um tal Sarney.
Depois, para impedir que se matassem
O Criador inventou o PSDB,
Pois no PMDB não cabia o grande FHC.
No sétimo dia o Criador descansou ...
Tempos depois, por ganancia, sede e fome de poder
Caim matou Abel
E fizeram de Brasília uma torre de babel.
Apareceu um tal de Fernando
Prometendo acabar com os marajás
Confiscou o dinheiro de todos
E quis governar só para alguns.
O povo, massa de manobra de uma televisão poderosa
Que também fora enganada
Foi às ruas e pediu sua retirada.
Então chegou o Itamar
Seu grande feito foi ir ao Carnaval
E sair de lá de fusquinha
Com uma modelo sem calcinha.
Chegou então o outro Fernando
Aquele que fundou o outro partido
E quase vendeu o Brasil inteiro 
Para grande parte do estrangeiro.
Depois disso veio um operário,
Semianalfabeto e barbudo
E governou para a “classe mais pobre”.
Em seguida veio uma mulher, que não é santa, nunca foi.
E a história continua...
PT e PSDB se enfrentam e se acusam de corrupção
Caem muitas vezes em contradições
E se esquecem de que desde que o mundo é mundo
Convivemos com homens, mulheres e ladrões.

 Autoria:Alcides Vieira
Direitos Autorais Reservados ®

Quero agradecer ao amigo Alcides do blog Abismo Noturno pela autorização para partilhar um texto tão inteligente e bem construído. (Um poeta super talentoso!)
Só assim pra eu conseguir ler sobre um assunto que ultimamente está difícil, engolir!

E não por coincidência, amanha é dia de votação...(De novo? Affff!!!)
Eles se agridem verbalmente na disputa pelo poder, mas sobra para a gente brasileira, decidir...
É muita responsabilidade, mas vamos dar um voto de confiança, né gente? Tem outro jeito?

E que Deus nos acuda!

                                                            

22 de out. de 2014

18 de out. de 2014

Com a Palavra: Diná Fernandes

MADA...

São aquelas mulheres que amam além da conta...
Vivem em crise existencial e acometidas pelo ciúme arrebatador, são possessivas e conscientes das suas condições neuróticas, que tumultuam o lar e a vida afetiva.

Tentam de todas as formas dominar e vigiar todos os detalhes, não medem consequências para cobrar do seu amado o máximo de atenção além do seu limite e capacidade de doação!
Vivem a insistir na cobrança  redobrada de carinhos e fidelidade, se pudessem, até respirariam por seu amor.

Tornam-se submissas em todos os aspectos no intuito de sentirem-se penalizadas e abandonadas, mesmo cientes que apenas sufocam, mas, quando escutam o grito de alerta... "Para que não aguento mais"... aí, conseguem entender que estão beirando o fim, por ofertarem um amor excessivo, que em nada contribui para o próprio crescimento interior, e muito menos do parceiro.

E então, quando decidem mudar o quadro e  que é preciso abrir mão desse amor tão doentio para que, como mulher e ser humano que é, possa integrar-se à condição social de pessoa normal, equilibrada, e renovada... para isso terá que isentar-se das neuras, que as levam ao fundo do poço!

(dinapoetisadapaz)
Direitos Autorais Reservados ®

 Quer visitar um espaço de grande qualidade poética? Vá ao espaço: Ventos Poéticosque lá você encontrará outras lindas pérolas!

Quanto as palavras da autora, certíssimas. Ela abordou uma grande e explícita realidade...

Sabemos bem, que o ciúme doentio, também ocorre por parte do homem. E muitas vezes, a situação se torna bastante perigosa em função do instinto mais agressivo. Mas sabemos  também, que a mulher tem mais fibra e calma para controlar a situação e evitar certos desgastes e atropelos. E quando o ciúme se torna doentio por parte dela,  como muito bem ressaltado no texto acima, vira um transtorno, destruindo o relacionamento e abalando toda a estrutura familiar.

O pior, é quando ela age assim por nada. Ou seja, pelos mínimos motivos e por pura neurose consequente da insegurança de si mesma.
Convém saber que estas, são as tolas. Pois "a mulher sábia, edifica o seu lar".

Se ame mais, mulher e não se deixe destruir.
Procure ajuda...

Um abraço a todos, desta amiga!

12 de out. de 2014

Liberdade de Criança

Era uma vez uma menina esperta para idade e cheia de curiosidades.

Se havia uma coisa que a deslumbrasse completamente, era a natureza!

Como o trajeto que se fazia da escola à sua casa para encurtar o caminho, não passava veículos, ela sempre voltava em companhia dos irmãos mais velhos, correndo atrás dos passarinhos, só para ver até aonde poderia alcançá-los antes que voassem tão alto.

Ela estava bem perto de completar os sete anos...
Finalmente acabaram as férias e aquele era o seu primeiro dia de aula com a nova professora.
Ela estava tão animada e ansiosa!
Sempre gostava do primeiro dia de aula para rever os amiguinhos, fazer novos...

O primeiro dia é sempre leve...
A professora iniciou a aula contando estorinhas e fazendo desenhos para ilustrá-las. Ela parecia gostar muito de desenhar, mas os desenhos eram todos padronizados: a mesma casa parecendo uma capela, o mesmo gato com uma bola sobre a outra, a mesma árvore sem flores nem folhas, a mesma menina sem roupas...

Primeiro desenhou uma casa.
No segundo desenho a professora perguntou:
- Alguém sabe que desenho é este?

Aquela menina de fértil imaginação e nada tímida, levantou uma das pequeninas mãos e respondeu mais que depressa:
-Um espanador, né, professora?
(A professora não gostava de ser chamada de tia. Foi a primeira coisa que avisou ao se apresentar.)

Todos os coleguinhas riram quando ouviram a resposta da pequenina.
A professora pediu silêncio e disse:
-Não, florzinha!
E ela perguntou gesticulando com as mãozinhas:
-Então o que é?
A professora perguntou a turminha e todos responderam:
-Uma meniiina!!!
- Viu só? Uma menininha assim como você!

Ela pensou: "Uma menina...igual a mim???"
Ela tinha certeza que aquilo não se parecia com uma menina, muito menos igual a ela que estava sempre com os cabelos bem arrumados com tranças e laços de fita branca. A menina do desenho, era um traço com um monte de pelos esvoaçantes na ponta. Ela achou parecido com um velho espanador amarelo que a caprichosa mãe, tinha em casa.
Como criança vive associando tudo, imaginou que a professora desenhou o espanador para limpar a  casa que antes desenhara.

A professora não discutiu sobre aquele horrendo desenho aos olhos da aluna. Apenas pediu a todos que desenhassem algo no caderno.
-Igual ao seu?- perguntou  a menina, preocupada e meio acanhada.
A professora respondeu:
-Não! Podem desenhar o que quiserem!

Ela nem sabia desenhar direito mas respirou tão aliviada e fez questão de fugir dos desenhos padrões. Ela não gostava de nada padronizado mesmo...
{Nem sequer escrevia com a mão direita . O que era motivo suficiente para que a contestassem e a forçassem a escrever do jeito certo. "Certo para quem?"}

Continuando...
Todos desenharam a mesma casa parecendo uma capela, o mesmo gato com uma bola sobre a outra, a mesma árvore sem flores nem folhas, a mesma menina sem roupas...
E o desenho da pequenina parecia mais uma pintura abstrata! Porém, dentro da sua imaginação, era uma linda casa, cheia de janelas.
Talvez ela quisera desenhar um castelo ou um sobrado, como era chamado em sua cidadezinha, as casas de dois andares, embora o desenho estava mais para assombrado!

A professora foi em todas as carteiras e quando chegou a vez dela, também achou de questionar aquele estranho desenho como a menina fizera antes com o dela.

Perguntou-lhe o que era, e ela respondeu toda sorridente:
Uma casa!!! Bonita, né? Ela sempre respondia com outra pergunta!

-Isto não é uma casa. Não mesmo! - disse-lhe a professora com ar de riso, meio debochado...

Ela nem ficou decepcionada! Retrucou toda convicta:
-É a minha casa tia...( unho) professora! Quando eu ficar grande assim...Né?
Então a professora sorriu, balançou a cabeça indecisamente e deixou por menos.

Depois desse inesquecível dia, elas se tornaram amigas, cada qual com suas peculiaridades normais para o espaço em que ocupavam!

A professora não era tão cruel por não gostar de ser chamada de tia! E a menina...
Ah! A menina só queria continuar desenhando com sua mãozinha esquerda, tudo o que a sua imaginação permitisse.
(Aprendera a escrever com a mão direita, também, mas esta é uma outra historia.)
...
Ela era apenas uma simples criança, talvez, em  busca inconsciente de sua liberdade de criança.

(Lu Nogfer)

Se não fosse a inocência e o sorriso da criança, a vida não teria graça e não seria um tanto doce. Portanto, ressuscite-a sempre, dentro de você.
Liberte-a para rabiscar e colorir a vida tornando-a mais leve!

Reaprenda com os pequeninos a correr atrás de uma ave, mesmo sabendo que ela voará alto e você terá apenas que acompanhá-la com os olhos.

E lembre-se: a ave talvez desapareça no infinito, mas o azul do céu...
O azul do céu estará sempre ao alcance dos olhos ampliando o ângulo mais bonito pra se ver a vida.

 Um feliz dia da criança a todos, com muitos risos! E um beijo lambuzado com sabor de mel, em todos os pequeninos!




4 de out. de 2014

Humanos...











Diante das exigências, muito mais alheias do que da vida em si, que nos sobrecarrega, (como isto já não bastasse) exigimos de nós mesmos, em demasia, nos esquecendo que a capacidade de sermos quem somos, é o bastante para nos manter de pé . Sobretudo, para atrair o sol novamente quando o mesmo nos falta. Certos de que o dia seguinte é sempre outro dia e pode ser bem melhor do que "o ontem"!

 Lu Nogfer
















P.S.: Lembrem-se, gente atitude:
Outubro rosa começou! Vamos aderir esta campanha?!


P.S.2: Boas eleições a todos e votem conscientemente.

Por hoje, é isto.

Um abraço carinhoso desta amiga.