19 de set. de 2014

A Falsa Amante

 (Um conto/Rap)











Eu vou contar para vocês
Uma historia bem marcante
Que aconteceu com um amigo
De minha doce infância
Um moço inteligente
Que tinha tudo pra dar certo
Se envolveu com uma amante
E quase ficou no deserto
Mas deu a volta por cima
Por ser um cara esperto

Foi mais ou menos assim...
Era véspera do seu noivado
Ela o ligou friamente
Dizendo que por ele
Já não estava apaixonada
Que já não ficava ofegante
Quando  com ele
Ao telefone falava
Que as mãos já não suava
Quando com ele
Um novo encontro marcava

Ele que sempre dependeu
Daquele ar um tanto irônico
Chorou amargamente
Implorando uma nova chance
Mas aquela fria mulher
Foi mais cruel do que nunca
Bateu  em seu ouvido
Com o fone num rompante
Deixando-o desvanecido
Numa tristeza eminente

O triste moço, coitado
Naquele quarto escuro
Mergulhou-se em lagrimas
Com pensamentos profundos
A dor era massacrante
Ao lembrar-se de tudo
Remoeu todo o passado
Desenterrando defuntos
Durante a terrível noite
Que desabava em seu mundo

Já era dia claro...
E ele não mais, o mesmo
Despertou-se do pesadelo
Disposto a ser diferente
Cansou de ser manipulado
Como uma marionete
Arrancou do coração sofrido
Um bonito sentimento
Um amor tão desmedido
Por alguém que não merece

Levantou da fria cama
Em nítida e sã consciência
Passou o dia se desfazendo
Daquelas devassas lembranças
Queimou todas as cartas,
Bilhetes e fotografias
Enfim, sentiu- se liberto
E até mais confiante
Por vencer mais uma etapa
Ao se  livrar da falsa amante

Antes do pôr-do-sol,
Ela o liga novamente
Pra desfazer com deboches
Aquele teatro de sempre
Dizendo estar a caminho
Pra trocarem as alianças
Dessa vez ele foi convicto
Com a ex futura noiva
Aquela moça insensível
E totalmente inconsequente

Apesar do sentimento
Ele embarcou no improviso
Não hesitou, na ação
Não fraquejou no aviso
Disse pra tal desalmada:
- Sai da minha vida agora!
Já te falo de antemão
Acabou a brincadeira
Não existe mais paixão
Quem ama de verdade
Não brinca com o coração

(Lu Nogfer)
- Com linguagem inserida ao estilo e alguma falta de cadência para um Rap.
Deixo claro que gosto, mas não sou rapista. Este foi apenas uma primeira tentativa em homenagem a um amigo de infância que passou por uma tremenda decepção. Hoje, já superado, claro!

10 de set. de 2014

Verdade Seja Dita

Olá, gente atitude!

Precisei dar um tempinho, mas estou voltando a atualizar o blog. 
Grata a todos pelas visitas e comentários mesmo em minha ausência.

Neste post, quero falar um pouquinho sobre o texto a seguir. 
Já deveria tê-lo feito, mas como me ausentei logo em seguida ao ocorrido, deixei para a volta.

Há pouco tempo atrás, eu estava dando uma pesquisada por aí e me deparei com um texto de minha autoria em várias páginas de um mesmo blogueiro, sem os meus créditos. 
Reclamei educadamente como deve ser feito a princípio e desta vez tive a sorte de ser atendida e o texto foi imediatamente retirado das páginas. 
Alguns blogs ele até preferiu deletar. Não era necessário, mas enfim...

Pois bem, nesta pesquisa, me deparo com o mesmo texto fazendo a abertura de um blog escolar, mas com os devidos créditos. 

É um blog que há tempos não o atualizam e talvez nem vejam o agradecimento que deixei la e muito menos este post.  Porém faço questão, desta vez, de deixar aqui registrada a minha homenagem e agradecimento por este e por todos os demais textos que encontrei corretamente publicados por aí! 
Muito obrigada!

Quem me acompanhou no antigo blog da Lu, sabe do problema sério que enfrentei com o plágio de alguns textos, principalmente o conto: "Páginas da Vida Real". Texto de número 2 em Fatos e Fictícios.

Eu fiz um grande alarme sim. E tive o apoio dos amigos que se solidarizaram, pois não achamos justo nos roubarem as criações sem o menor peso na consciência e ainda ignorar como se não fosse nada de mais.  Isso tem acontecido muito em nossa blogosfera e sem dúvidas nos decepciona e torna exaustiva a nossa luta contra o plágio. E quando é feito de forma correta, ficamos muito felizes e gratos. 

Neste blog, costumo publicar lindas obras de amigos com a única intenção de partilhar uma boa leitura. E se gostei do que li, não me custa nada respeitar os direitos autorais trazendo os créditos junto ao texto. 
Se um texto não possui os créditos logo abaixo ou de forma legível, também não custa nada procurar saber sobre a autoria do mesmo, antes de copiar. Até porque há autores blogueiros que exigem a prévia autorização para que se publique as suas criações e isto, também deve ser totalmente respeitado. 

 É preciso convencer-se de uma vez por todas que plágio é crime. E que quando se copia algo, isto precisa ser levado em consideração. 
Precisa ser rigorosamente respeitado para que quem criou a obra, não seja confundido tristemente com um plagiador. Pois isto acontece por aí o tempo todo. Será que é justo?! Afinal, se o leitor ler um determinado texto em mais de um blog sem os devidos créditos, ele não tem que adivinhar autoria alguma, certo?

Tá! Eu sou exagerada mesmo. Mas enfim, se um dia falei contra o que tanto abomino, e sou capaz de repetir quantas vezes for necessário,  hoje falo em favor de quem sabe ser justo não escondendo (português claro) de seus leitores, os verdadeiros autores dos textos em suas publicações. E para estes, tiro o meu chapéu e deixo aqui a minha singela homenagem.
Bonito quando se tem consciência e sobretudo respeito à obra alheia e eu aplaudo de pé.

O texto em questão:
Somos de tudo um pouco

"Nessa vida confusa 

Somos palavras incertas 
Somos caminhos claros 
Somos caminhos desertos 

Nesse mundo um tanto louco 

Somos raízes, espinhos e flores 
Somos arco-íris invisíveis 
Somos todas as cores

 Somos os gritos ilegíveis

 Somos paixões e amores 
Somos cruzes vulneráveis
 Somos as curas e as dores 

Nesse mundo um tanto louco 

Somos uma mistura 
Somos certos, somos loucos 
Somos de tudo um pouco"



 (Lu Nogfer)